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domingo, 20 de novembro de 2011

Cadê o novo?


Mais do mesmo. Essa foi a conclusão ao ouvir as músicas vazadas da Rihanna nas últimas semanas. Este não é um review  do mais novo CD da cantora. Pelo contrário, este é um texto sobre o cenário Pop atual.

Sempre gostei do Pop porque ele permitia tudo. Permitia com que você misturasse o rock com música eletrônica, o country com o reggae e assim vai. Sempre gostei do Pop porque ele me parecia ser um sujeito sem preconceito, aceitando todos aqueles que queriam divertir os outros.

Mas a indústria – ah, sim a indústria, aquela que faz com que o Pop se altere a cada minuto – fez com que o Pop entrasse num caminho sem volta. Primeiro foi a Madonna, trazendo lá da Europa batidas bem diferentes daquelas que estávamos acostumados a ouvir em “Like a virgin”. Gostamos do namoro dela com a música eletrônica, e parece que a indústria – formada pelos empresários de paletó e gravata, sustentados pelas grandes gravadoras – também gostaram de que nós gostamos disso. Atentem para essa fórmula: música eletrônica no Pop + fãs que adoraram a mistura = dinheiro para gravadoras e empresários.

Depois disso fomos invadidos com batidas eletrônicas pela Britney em “Blackout”. Aí foi um pulo para que no final da primeira década do século 21, tivéssemos Lady Gaga, Rihanna, Kesha, Katy Perry e tantas outras.

É fato que quando elas apareceram todas nos mostraram algo diferente do que estava sendo produzido (bem por isso chamou nossas atenções). Contudo, o problema tem até nome: “segundo CD”. Para alcançarem cada vez mais sucesso, e com isso darem lucro às gravadoras, elas precisavam vender ainda mais. E porque mexer em time que tá ganhando? E lá vai mais uma rodada de música eletrônica.

Em primeiro lugar, sei que gravadoras são empresas, e por isso precisam lucrar. O problema é que cantores não precisam disso. Cantores, antes de tudo, são artistas. Eles que movimentam a cultura Pop. Não é basicamente a indústria. O próprio Pop-Art, que por vezes é misturado com a cultura pop, veio exatamente para esculachar com essa indústria. Por que as cantoras agora precisam abaixar as cabeças e fazerem de tudo para vender sem pensar na sua arte?

É fato que Cds como “Born this way”  da Lady Gaga traz de novo um respiro ao encontrar mais elementos que não sejam música eletrônica. Mas ainda sim, o perigo do Pop se tornar música eletrônica ainda existe.
Não sou contra a música eletrônica no Pop, e acho que o estilo tem tudo haver com a música. O problema é que o Pop não é só música eletrônica. É mais. É country, é blues, é R&B, é jazz, é rock, é samba, é clássico, é indie, é tudo.

Sim. Quero coisas novas. Quero me surpreender. Quero me espantar. Quero dançar ao som de eu que nunca tenha ouvido. Mas para isso artistas e fãs precisam se desprender da quantidade que está sendo vendido e deixar que a mente absorva novas fontes de ideias. Caros, deixem os números com as gravadoras e let’s have fun.

sábado, 8 de outubro de 2011

"Countdown", novo clipe da Beyoncé, traz anos 50, 70 e 90 num único clipe

Tô no meio da correria, mas não pude deixar de ver o novo clipe da Beyoncé que foi lançado nesta semana. E só digo uma coisa: gostei MUITO!

O clipe da música “Countdown” é uma boa prévia do que pode ser encontrado no CD “4”. Acredito que esse clipe poderia ser lançado por primeiro. Concordo que essa faixa não possui a mesma força de "Run the World", mas ela prepara bem o público para o que será encontrado no CD.

Esse talvez foi o erro. Logo depois que o “4” vazou, pesadas críticas vieram porque todos esperavam mais "Run the World". Mas o que há nele mesmo é muito do que foi mostrado no clipe da música "Countdown".

Há muita referência de cantoras da década de 70, principalmente das que atuavam no R&B. Mas ao mesmo tempo, Beyoncé traz elementos atuais, e que são conhecidos por muitos que gostam da música pop.

Sobre o clipe especificamente, ele reúne isso e muito mais. Beyoncé nos traz referências dos anos 50, 70, 90 e 2000 num único clipe e consegue unir isso com muita delicadeza. Sem contar que consegue esbanjar por todo ele a sua feminilidade.

Destaco a fotografia do clipe inspirada na década de 70. O figurino também é excelente mesclando várias gerações. O ritmo das cores que trocam a cada cena é muito empolgante. A coreografia, por mais tímida que seja para alguém que já fez "Single Ladies", é muito boa por acompanhar a música, mas ao mesmo tempo trazer efeitos que enriquecem o clipe.

E a referência ao filme “Flashdance”? Jenifer Lopez já o fez, mas Beyoncé conseguiu nessa parte do clipe trazer uma referência remodelando a cena. Não é apenas uma cópia ou homenagem, mas referência no sentido real da palavra.

O clipe foi dirigido por Adria Petty que teve a felicidade de conseguir acompanhar os ritmos por uma sequência de cortes rápidos, que só enriqueceu o clipe. Além disso, conseguiu unir as séries de referências que Beyoncé faz por todo o clipe (você pode ver mais dessas referências nesse link).

Clipe é bem dirigido, bem bonitinho, tudo “inho”. Ótimo pra quem gosta de clipes que tragam referências de lugares. Vale a pena ver.

Veja abaixo o clipe “Countdown” de Beyoncé:

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock in Rio: Um festival de quê?


Foi só a programação do Rock in Rio 2011 ser divulgada que eu já vi o problema. Estava lá: Claudia Leite no primeiro dia, junto com Katy Perry e Rihanna, e lá junto com Shakira estava a Ivete Sangalo.
E foi só o Rock in Rio começar pra todo mundo se perguntar: cadê o rock?

E Roberta Medina, filha de Roberto Medina – o idealizador – só respondia o mantra “É um festival de música, um festival de diversidade”.

Mas o mantra mais repetido em todas as redes sociais, foi o mantra dito pelos saudosistas (alguns nascidos só na década de 90): “Rock só na edição de 1985”.

Rock só em 1985? E o que Elba Ramalho fez no Rock in Rio de 1985? E Ney Matogrosso? E Ivan Lins? E Lulu Santos? E Gilberto Gil? Eles eram roqueiros?

Não, eles não eram. Mas há uma explicação para o fato das pessoas terem uma pequena amnésia sobre essa parte.

Como visto nos textos anteriores, era a primeira vez que mais de dez bandas de peso vinham tocar num mesmo festival no Brasil. As pessoas estavam extasiadas pelas bandas internacionais. E depois que acabou o show delas, nem lembraram o que aconteceu antes.

Mas aconteceu muita coisa mesmo. Primeiro foi a vaia para Erasmo Carlos ( sim, Erasmo Carlos, aquele que trouxe o rock para o país e nos mostrou que é possível fazer rock em português).

E o show da Elba Ramalho? Acredite, agradou os rockeiros do festival. Quem não conseguiu terminar o show foi Ivan Lins, que cantou só 20 minutos e perdeu a voz por causa do seu vício de fumar. Depois do festival Ivan Lins largou o cigarro.

O fato é que na época ainda não havia fervilhado a quantidade de bandas de rock no cenário brasileiro. Só pra se ter ideia o álbum da Legião Urbana, a principal da década de 80, foi lançado em 1985. Ainda não tinha feito sucesso suficiente para entrar na lista de um festival do porte do Rock in Rio.

Mas o rock brasileiro estava representado em figuras como Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Barão Vermelho, Erasmo Carlos e Rita Lee. Mas nenhum com o som pesado do Iron Maiden.

O grande problema do Rock in Rio, nunca foi a diversidade ( o show da Elba Ramalho é um grande exemplo). O problema foi a organização da ordem dos shows. Sempre foi e sempre será. Mas isso vou deixar pra um próximo post.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock in Rio: O Começo


Gosto de começar pelo começo. E o começo do Rock in Rio está bem antes de 1985. Pra ser mais sincera, está no ano de 1980, quando Roberto Medina, idealizador do festival, produziu o show de Sinatra no país. Se não fosse a produção desse show, o Rock in Rio nunca ficaria na história.

O grande feito de Roberto Medina foi ter a ousadia de trazer para um mesmo festival vários nomes internacionais. Músicos internacionais não faziam shows na América Latina. E quando fazia era algo muito raro. Tudo porque havia preconceito pelo fato de alguns produtores pagarem mal as bandas e os empresários, e até mesmo dar calote. Sem contar os boatos de que instrumentos desapareciam após o show. Isso só afugentava os grandes nomes.

Roberto Medina tentou negociar com várias bandas. Nenhuma aceitou. Foi quando teve a ideia de pedir ajuda à Sinatra. Quando o cantor espalhou que o show que havia feito no Brasil foi ótimo e que nenhum instrumento desapareceu, as negociações melhoraram. Mas o festival só teve credibilidade após a confirmação da banda Queen. Só após isso, Medina conseguiu atrair grandes bandas por aqui.

O festival teve 13 atrações internacionais. Um número enorme para jovens que não conseguiam imaginar que pudessem estar perto de seus ídolos. Dentre as atrações estavam Whitesnake, Iron Maiden, Queen, James Taylor, Yes, Scorpions, Ozzy Osbourne e AC/DC. A notícia de que um festival que reuniu várias bandas internacionais se espalhou pela América Latina fazendo com que mais de 200 mil pessoas fossem ao festival. O Rock in Rio deu certo e acabara de se tornar o principal festival do país e da América Latina.

Mas apesar do nome, o festival não teve somente atrações de rock. Várias bandas brasileiras abriram as noites do festival, inclusive Elba Ramalho. Mas isso fica para um próximo post.

E depois do Guns . . .


E o Rock in Rio acabou. E todos tiveram o seu momento de fã, o seu momento de crítico de música e o seu momento para xingar. Estamos todos satisfeitos. Ou será que apenas falamos para o ar sem saber o que realmente estávamos falando?

Vi, assisti e escutei bastante nessas últimas duas semanas. Foram pessoas dizendo que axé não é rock, que playback não era show e que rock mesmo somente em 1985. Mas vocês realmente conhecem o Rock in Rio de 1985? Vocês sabem o que é o Rock in Rio? E porque sempre no Brasil não dá certo?

Por causa dessas perguntas resolvi escrever uma série de textos sobre o festival. Decidi postá-los só depois que ele acabou porque somente com a cabeça fria é possível pensar nas coisas.

Espero que gostem e acompanhem o Na Minha Jukebox durante essa semana.

domingo, 2 de outubro de 2011

Voltando. . . Aos poucos . . .


Primeiro estava desempregada. Como toda jornalista, decidi fazer um blog. Fiz um sobre música. Fiz outro, com textos que escrevia. E quando vi estava empregada, com dois blogs, e sem tempo até pra pintar as unhas. Foi quando decidi parar.

Parei de escrever nos dois. Já não escrevia e isso não modificou muito. Mas o tempo foi bom para que eu parasse e pensasse sobre o que iria fazer. Decidi então acabar com o Na Minha Jukebox. Se não conseguia escrever, ou ao menos ter tempo pra colocar um vídeo no blog, porque continuar com ele?

Já estava decidida quando há duas semanas os noticiários, sites e a minha timeline ferveram com comentários sobre o Rock in Rio. No meio do meu trabalho espiava os comentários e comecei a me roer tentando falar deles. Mas convenhamos, os 140 caracteres do Twitter não nos satisfazem sobre isso, não é?

Foi então que repensei o fato de acabar com o Na Minha Jukebox. Repensei e vi que não era apenas um blog de música que eu queria. Eu queria, e ainda quero escrever sobre música. Falar dela. Pensar nela. Como aqueles comentaristas de futebol que falam por horas a fio sobre o Brasileirão.

Sei que ainda não tenho tempo pra escrever. Mas tenho vontade, e acredito que isso é o mais importante. Os textos não serão atualizados diariamente. Sorte se forem atualizados semanalmente. Mas eles estarão aqui.

Escrevi esse texto por isso. Só pra dizer que haverá posts, mas com uma frequência bem pequena. Mas estarão aqui para quem realmente gosta de música. Feito por alguém que gosta de música desde que era pequenina.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ué? Cadê os posts novos???


Desde o último post já apareceu o novo clipe do Eminem com o Bruno Mars, uma Lady Gaga junto com o Jo Calderone em You and I, uma Beyoncé gravidissíma e uma Christina Aguilera no Billboard. Muita coisa aconteceu no cenário musical no exterior, como aqui no país também. Muitos dos leitores devem ter achado esquisito que eu não comentei sobre essas mudanças, mas isso tem uma explicação: tô trabalhando à beça!

Como ainda estou adaptando horários, decidi fazer um hiato com o blog por enquanto. Durante esse hiato irei aproveitar e programar alguns posts para as próximas semanas.

Sei que talvez seja ruim para os leitores, mas ainda primo pela qualidade dos posts do que pela quantidade que ele possui, por isso o hiato para que eu possa me planejar.

Aos blogs parceiros, não desistirei do #Notícias que abalaram o mundo! Porém, ele poderá aparecer as quintas, sextas, sábados ou domingo.

E para que os leitores deixo aqui posts antigos para relerem. Aproveitem:



domingo, 21 de agosto de 2011

Luxo da semana: Jorge e Alexa

Eles já apareceram em diversos programas americanos. A duplinha composta pelo pai Jorge e a filha Alexa emocionaram várias pessoas pela internet. E como na semana passada era Dia dos Pais e eu não postei nenhum vídeo no domingo (afinal eu também tenho pai), deixo com vocês essa dupla encantadora:



sábado, 20 de agosto de 2011

Lixo da semana: Glória Maria, a cantora

Tô perdendo bastante coisa do que anda correndo na internet por causa do meu trabalho. Mas eu não podia deixar de achar um espacinho pra colega Glória Maria:



Olha...Tá melhor que a Suzana Vieira e a Vanusa juntas!
E só uma coisa: dá nisso tirarem o reconhecimento do diploma de Jornalismo! Jornalista tem que fazer bico pra trazer o leite das crianças, viu STJ!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Notícias que abalaram a música #13

Estava assistindo a última semana da novela e perdeu o que aconteceu na música? Então se informe com nossos parceiros:




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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lady Gaga antes de ser Lady Gaga

Uma loira, americana e que canta música pop. Lady Gaga poderia ser mais uma da longa lista de cantoras pop. Mas decidiu ignorar o estereotipo (ou talvez levá-lo ao último nível) e surpreender a todos com as roupas extravagantes que sempre aparece.

O que poucos sabem é o seu passado. Em seu primeiro trabalho encontramos uma Lady Gaga que ainda não era uma Lady Gaga. Ela era apenas Stefani Germanotta. A morena Stefani.


Era com o nome Stefani que ela assinava seu primeiro álbum “Red and Blue”. O álbum era um simples EP (extended play) com cinco faixas. Cada faixa faz com que possamos entender quem era realmente Stefani e quem está por trás do famoso “Poker Face”.


O EP começa com a faixa ”Something Crazy” que lembra muito a Avril Lavigne. Uma bela mistura de rock e música pop, com pitadas de country. Conseguimos ver aqui alguns sinais do que hoje é “Born this Way”, afinal de contas o rock e a música pop juntas não são novidades na vida dessa compositora.

A segunda faixa é a baladinha “Wish You Were Here” que me fez lembrar outra baladinha recente da Lady Gaga: a “You and I”. A baladinha do EP é muito, mas muito pra baixo, mas ao mesmo tempo muito boa de se ouvir, e sim, você poderá cantar junto “I wish you were...”. Particularmente prefiro essa balada do que  a do novo single.

“No Floods” é a terceira faixa, onde a Stefani traz um pianinho onde fiquei imaginando ela cantando em um bar de Nova York como se fosse o palco do mundo. E realmente é isso que a música diz! Mais uma vez esse EP traz pistas do que iria vir no seu terceiro trabalho. Nessa faixa ela simplesmente diz que ninguém vai parar ela ou dizer o que ela deve fazer. Ela vai fazer e ninguém vai impedi-la. Não lembra o discurso de “Born this Way”?

Em ”Red and Blue” a faixa que dá título ao EP vemos uma Stefani que brinca com o piano e que criou uma música com um refrão bem chicletinho, mas ao mesmo tempo sem perder a qualidade. Com certeza, se a faixa estivesse nas mãos da Universal hoje (gravadora a qual Lady Gaga pertence)e mais alguns produtores ela viraria hit logo, logo. E o que dizer do pequeno reggae que tem perto do final da música? Adorei!

O EP termina com a música “Words” que na minha opinião, novamente, se fosse melhor produzida seria uma música maravilhosa para alguma trilha sonora de filme. Ela é muito boa! Letra boa, melodia boa, voz boa, tudo bom, apenas faltando a mãozinha final de produtores de grandes gravadoras para lapidar essa faixa. A música simplesmente reflete a Stefani que sabia que estava certa, que sabia que aquele era o seu caminho, mas que só via portas se fechando.

Depois de ouvir o EP inteiro as minhas suspeitas sobre o álbum “Born this Way” se confirmaram. Os primeiros trabalhos de sucesso eram músicas pop, mas que eram apenas para localizar Lady Gaga nesse cenário. Aos poucos ela foi ousando e ousando, até chegar ao ponto em que nos acostumamos com a real Lady Gaga, ou talvez, a real Stefani: uma mulher que gosta de rock e música pop, que possui uma criatividade imensa e que não tem medo nenhum de ousar. “Born this Way” é tudo isso!

A verdade é que “Born this Way” precisa ser considerado o primeiro trabalho musical de Lady Gaga. Os outros foram ensaios para o que vemos hoje.

Você pode conferir o EP na página que Lady Gaga – ou no caso, Stefani – usava para divulgar seu trabalho. Além do EP, existem também outras músicas que ela fez em 2006. Ouça e conheça um pouco mais da Lady Gaga.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

No passo de Michael Jackson

Se vivo ele já tinha contribuído muito para a cultura pop, depois de morto ele virou mito. Estou falando do rei do pop Michael Jackson.

Exímio dançarino, Michael Jackson é o sinônimo de artista performático. Em seus shows existiam danças que tiravam o fôlego do público. Seus passos são imitados até hoje. Porém, poucos conseguem fazê-lo com perfeição.

O mais famoso passo é o moonwalk. Retirado das danças de rua dos negros americanos, o cantor o popularizou. O que poucos conhecem é a sua origem. Os primeiros registros do passo estão no filme de 1943 chamado "Cabin in the Sky". O artista americano Bill Bailey foi o responsável pelo movimento, e o repetiu diversas vezes em vários programas da TV americana, como no final do vídeo abaixo:




Com uma meia e um chão bem liso, muitos já conseguiram repetir o passo. Contudo, há um passo muito, mas muito difícil de ser realizado sem uma ajudinha de um sapato especial. Estou falando do passo "The lean".

Tudo começou com o clipe da música "Smooth Criminal". No clipe há um momento em que Michael Jackson e os seus dançarinos se inclinam num ângulo de 45º. A cena pôde ser feita com perfeição por causa dos cabos que prendiam Michael e seus dançarinos, e que foram apagados na edição.Mas como isso seria reproduzido num show?

É aí que entra a genialidade do astro: Michael então resolveu patentear um mecanismo que o ajudava na hora do show. Para explicar o mecanismo, é preciso conhecer a apresentação:




Como pode ser visto no vídeo, existe uma primeira parte da coreografia. Nessa primeira parte, a coreografia é realizada normalmente. Então, as luzes se apagam e surge um homem com uma bomba fazendo uma performance. Enquanto isso, Michael e os dançarinos se deslocam para um dos lados do palco. É aí que entra o mecanismo. Embaixo do sapato do cantor e dos dançarinos há um espaço de encaixe para uma espécie de tacha que está presa no palco. Enquanto o homem distrai o público com sua performance, Michael e os dançarinos encaixam o sapato na tacha, prendendo-se no chão do palco. Depois disso, eles apenas se inclinam, fazendo o ângulo de 45º. Depois que acaba, eles desencaixam e a tacha desce para baixo do palco (isso pode ser visto aos 3'55'' quando o pé de Michael parece ter dificuldade de se depreender da tacha).

No vídeo abaixo o mecanismo pode ser entendido melhor:





E aí, prontos para imitar os passos?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Momento Pop-Fashion-Glamour #11



Beyoncé no set de filmagem do seu novo clipe. Há grandes chances que o vídeo que está sendo filmado seja da música "Party".

domingo, 7 de agosto de 2011

Luxo da Semana: Candy Shop no violão

Andando pela internet dia desses encontrei esse cover:




O que não faz um violão, né?

Lixo da Semana: Tum, tum, tum na sua cara!

Conheça o sucesso do funk que abalou a internet:





Tum, tum, tum na cara dela!

Notícias que abalaram a música #11

E pra quem achou que não teriam as notícias de sexta, elas apareceram nesse domingo! Tudo isso porque estou me adaptando a uma nova rotina que quase não me permite atualizar o blog. Mas sem desculpas, vamos aos trabalhos!

Confira as notícias que rolaram na semana:



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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Momento Pop-Fashion-Glamour #10


E parece que Rihanna decidiu voltar a ter a cor original do seu cabelo. Ela surpreendeu ao passear em Beverly Hillssemana passada com os cabelos mais claros. Pena, né? Já tava até me acostumando...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Luxo da Semana:Daniel de Bourg

Ele já foi finalista da X-factor britânica e arrasa no seu canal do You Tube com vários covers. Apresento a vocês Daniel de Bourg:






segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lixo da Semana e outras coisas (ou outras coisas e Lixo da Semana)

Antes de tudo vou explicar o meu pequeno sumiço: faltou internet o final de semana inteiro e eu quase morri.

Essa era eu com TPM, sem internet e sem chocolate.

Depois de explicada a situação eu resolvi recuperar o tempo perdido. E isso quer dizer que os posts que deveriam estar aqui no último final de semana, vão estar vindo durante essa semana! E além disso, estou preparando um posts no modelo das antigas (com curiosidades e etc) pra semana que vem!

Isso era o que você leitor deveria estar fazendo agora.

Bem...Então voltando à programação normal...

LIXO DA SEMANA!!!!

Com vocês, toda a sensualidade da Menina Moleka:


Prestem atenção na versão tropical de Neo.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Momento Pop-Fashion-Glamour #9


Katy Perry apareceu loira essa semana na estréia do filme Smurfs. Para quem não sabe, a cantora é loira de natureza e teve que passar pela fase ruiva para ter sua cor natural de volta.

domingo, 24 de julho de 2011

Luxo da Semana: Amy Winehouse por Jack Hawitt

Ontem perdemos umas das vozes mais lindas da última década. E pra nos despedirmos dessa voz que deu sopro novo ao cenário soul, deixo aqui um cover do cantor Jack Hawitt:






Pra quem quiser conferir outras músicas do rapaz, o canal no You Tube é esse.