Com o vazamento do álbum “4” da Beyoncé surgiram vários comentários, fofocas e especulações. Primeiro quem ouviu o álbum disse que logo não iria vender e seria o fiasco da carreira da cantora. Depois começaram surgir várias opiniões favoráveis ao CD, dizendo que ela continuou ser ela. E agora a mais nova especulação é o desejo da gravadora de adiar para setembro o lançamento do álbum.
Primeiramente, acredito que o adiamento do álbum não iria fazer nenhuma mudança nas prováveis vendas do CD. Talvez se fosse lançado no natal, onde a especulação de consumo é maior, o adiantamento teria algum sucesso. Por agora, nada adiantaria.
Mas o que fazer com um álbum que vazou três semanas antes do lançamento? Bem vindo ao dilema das gravadoras. O álbum do Eminem, “Recovery,” vazou duas semanas antes do lançamento. O de Britney Spears, “Femme Fatale”, também teve esse mesmo tempo. Já Lady Gaga foi mais eficiente, a menos de uma semana do lançamento, “Born this Way” já estava na internet. Esse dilema é impossível de se resolver. Talvez o único modo seja na impressão do CD, já que muitas vezes é por ali que se consegue a cópia (um exemplo é o vazamento da prova do Enem em 2009).
O fato é que vazado o álbum acredito que lançamento precisa ser antecipado, para que as pessoas que provavelmente iriam comprar não tenham tempo de baixar as músicas e acabar não comprando. Infelizmente, não dá mais pra depender de álbum pra ficar milionária. O fato é que os artistas precisam entrar em turnê, por mais custos que tenha. Não há outro jeito a não ser botar a mão na massa. E quando se tem um nome com muita força, o que é o caso da Beyoncé, a turnê parece ser a única saída.
Quem é fã compra o CD, quem tem dinheiro vai comprar o CD, quem é nostálgico, vai comprar o CD físico. A pirataria está aí. Não é tirando o link ou queimando CDs pirateados que se termina com isso. Apenas com vigilância, uma cultura de consumir produtos culturais e uma carga de imposto mais leve que a atual pode trazer algum resultado.
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