Durante essa madrugada foi lançado o clipe da música “I Wanna Go”, terceiro single da cantora Britney Spears. Veja:
Assisti logo que foi lançado, e ao ver e ouvir aquela caneta escrevendo me remeteu logo ao “...Baby, one more time”. Seria algo parecido? Mas o sapato de salto com spikes do Louboutin denunciava que aquela Britney, por mais que tivesse um rosto angelical, não era tão angelical assim. Isso se revela quando vemos a Britney mandar todos os repórteres se foderem. Apesar de saber que essa cena serviu como parte de um desabafo da cantora, achei a cena forçada. Britney não estava natural, estava fingindo mandar eles se foderem. Ainda assim a cena ficou interessante.
E aí entra a parte em que está gerando comentários. Britney aparece com uma roupa que lembra muito a Avril Lavigne de “Girfriend”. De fato, logo que vi capa do single (tirada em meio às gravações do clipe) já imaginava esse tipo de roupa. Mas acho que não foi colocado para parecer Avril, mas sim para trazer aquele ar de menina-moça que precisa colocar pra fora aquilo que sente. Que por sinal, é isso que a música quer dizer: colocar pra fora todos os desejos (principalmente os sexuais) para fora.
E é isso que Britney faz durante o clipe. Aperta o bumbum do fã, solta beijinhos, faz topless, paquera o policial gatão e quebra a câmera do paparazzi, tudo de uma forma leve e divertida.
Chegamos então à cena do teaser que alvoroçou tanto os fãs, quanto àqueles que curtem música pop. Britney sobe em cima do carro e resolve bater nos paparazzi com o microfone. Quando vimos teaser ficamos com a expectativa do que viria. Descobrimos então que os paparazzi são cyborgs. É aí que o clipe se estraga, em minha opinião. Acredito que esses cyborgs foram colocados para justificar a risadinha no final do clipe em homenagem ao Michael Jackson. É a única justificativa plausível. Não há uma historinha com os cyborgs. Eles simplesmente estão lá enquanto Britney curte e foge. Aliás é nessa fuga que vem a cena mais bizarra. O cara que a ajudou na fuga joga leite em cima dele (?). Porque uma pessoa faria isso?
Mas destaco nessa cena da fuga a Britney, que está linda e finalmente de uma forma natural dançando no carro. Faz a gente dançar junto. E confesso: dancei nessa parte.
E depois do leite derramado ela descobre que aquele homem é na verdade um cyborg. É quando voltamos à coletiva mostrada no início do clipe. Tudo era um devaneio de quem não aguentava mais aquilo. Porém, quando um cara sai junto com ela, descobrimos que aquilo poderia não ser um sonho.
Britney está inegavelmente linda. E o clipe é realmente para ser divertido. E cumpre, apesar de conter coisas sem nexo nele (o que talvez faz ele ser ainda mais divertido). Como várias pessoas, senti falta de uma pequena coreografia, porém acho que foi acertado a ideia de colocar a Britney dançando no carro, fazendo assim, com que não se tenha a necessidade de uma coreografia. O único erro foi não ter explorado ainda mais a história dos cyborgs, tentando desenvolve-las, porque foi exatamente isso que fez com fosse criado expectativas. Do mais, acredito esse ser o melhor clipe dessa fase Femme Fatale.
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